Foto: Daniel Cruz
Exposição Coletiva de Fotografia em Ambiente Virtual 3D
A câmara encontra-se oculta por trás de um olhar perspicaz, que documenta situações limítrofes vivenciadas por grupos tidos como minorias, mulheres, trabalhadores rurais, movimento dos sem-terra, comunidades indígenas, comunidades quilombolas, crianças e adolescentes em situação de risco, idosos em condições precárias, revelando uma realidade sociocultural desbotada nos olhares comuns dos transeuntes, mas enaltecida pela sensibilidade artística da fotógrafa Paula Fróes. A autoria das obras dá lugar aos sujeitos representados, que protagonizam suas histórias a cada clique fotográfico, num jogo de denotação e conotação das subjetividades alteras, as quais se apresentam por si mesmas, pelas suas identidades e vozes singulares. Quem é o observador, quem é o observado? As imagens cultuadas nos retratos confundem-se nas fronteiras arte e vida, no devir das identificações, onde quem é visto enuncia a sua voz em meio às desigualdades sociais, não mais esquecido, mas captado num instante permanente da recepção, tornando-se, mais do que uma obra, uma memória das margens refletidas por Paula Fróes em suas paisagens emolduradas.
Por Manuela Barreto
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Paula Fróes