Leo Fonteviva - Salvador - 20/04/2007 | Revisado em 25/04/2022
O lixo, segundo o “Aurélio”
É o que se varre do chão,
Sujidade, sujeira (e o sujão),
É tudo aquilo que é velho.
Ainda, segundo o “Aurélio”,
Lixo é aquilo sem valor.
E se não tem mais valor,
Jogue fora sem besteira,
Mande logo pra lixeira,
Juntando com o apanhador.
Lixeira, pra quem desconhece,
É aquele depositário
Que se joga o rebotalho,
Aquilo que se fenece.
Para quem não apetece
Jogar o lixo no chão
Tem minha admiração.
Por o lixo na lixeira
Mostra que tem estribeira,
Mostra boa educação.
Mandar pra lixeira convém:
Lata de refrigerante,
O que não for degradante
E o degradante também.
Podemos ir mais além,
Escute bem o que eu falo:
Até o bandeide do calo
Merece sua atenção.
Se soltou, guarde na mão,
Pra não causar um resvalo.
Convicto, amante, almático,
Determinado vos digo:
Do planeta, eu sou grande amigo
e um zelador pragmático.
Com urgência e um tanto enfático,
Proponho a solução:
Não jogue o lixo no chão!
Guarde consigo, ou na mala,
Aquele papel de bala,
Até achar um latão.
Fazer bem a nossa parte,
Atitude costumeira,
Mostrando boa maneira
Pondo no cesto o descarte.
E o nosso mundo, destarte,
Terá menos badameiro.
Veremos mais jardineiro
Florindo canteiro e praça,
Enchendo o mundo de graça,
Verdejante por inteiro!
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